Conheça tudo sobre a estratégia para mídias como a vitrine digital, que funciona por Digital Signage
Vitrines digitais são parte de uma estratégia de publicidade do varejo. Elas são telas digitais, de tamanhos variáveis, que exibem informações de produtos e serviços em locais de visibilidade de lojas, como vitrines e corredores de shoppings.
Na era do engajamento, além de informar, essa estratégia também abrange entreter e cativar o público. Por isso, é comum que as vitrines digitais contenham vídeos muito bem produzidos, focados em destacar a marca, ou mesmo que adotem uma dinâmica de gamificação para o público interagir com o conteúdo.
Estatísticas mostram que o uso dessa mídia, cujo funcionamento é a partir de Digital Signage, aumenta o volume de vendas e o reconhecimento de marca. Além disso, faz com que o consumidor reconheça combinações de compras relacionadas à sua intenção inicial, o que o leva a um ticket de compras maior.
No entanto, não basta esperar que as telas façam toda a magia acontecer. Mais do que a tecnologia, a elaboração da mensagem precisa dialogar com o público e o fazer tomar ação. Então, como utilizar essa poderosa ferramenta de comunicação e extrair seu melhor potencial?
Acompanhe as principais formas de aproveitar as vitrines digitais em vendas e identidade de marca.
Vídeos da marca
Ter uma vitrine digital é uma oportunidade de divulgar conteúdos de alta visibilidade. Assim, quanto melhor a produção de vídeos para esse fim, mais impacto eles terão. O que vídeos para vitrines digitais devem ter? Aqui estão alguns dados que você precisa saber sobre a atenção do seu espectador:
- O tempo de atenção média que você terá será de cerca de 5 segundos;
- A taxa de retenção da mensagem (ou seja, quanto seu público vai lembrar do que assistiu) é menor do que você espera;
- O tempo de decisão médio de uma pessoa é de poucos segundos.
Quando falamos a palavra “vídeo” pensamos em conteúdos maiores, como um comercial de televisão ou do youtube. Mas são cenários diferentes: uma pessoa assistindo a esse tipo de comercial está, provavelmente, acomodada em seu sofá, com toda sua atenção voltada à tela, num estado quase de “hipnose”. Já em um movimentado corredor de shopping, onde por exemplo está uma vitrine digital, as pessoas estão andando, de passagem, sob diversos estímulos, em uma disputa sobre onde olhar.
Nesse shopping (ou rua, galeria, etc), o que faria alguém parar mais que 3 segundos (quando muito) para assistir um vídeo?
Aí é que entra a estratégia de conteúdo.
Estratégia de Conteúdo
A “regra” maior – quase mantra –, do conteudista de mídias eletrônicas deve ser: há poucos segundos para transmitir a mensagem e impulsionar uma decisão do espectador (uma ação como entrar na loja, por exemplo).
Muitas vezes, o público estará a uma certa distância física da tela. Ela estará em seu horizonte de visão, mas não próxima o suficiente para uma leitura muito detalhada ou a percepção de pequenos detalhes das imagens.
Isso significa que, provavelmente, as pessoas perceberão apenas o “macro” da mensagem: o que a imagem, o movimento e o texto transmitem numa primeira vista.
Resumidamente, elas podem apenas olhar, e não assimilar tudo que está ali.
Mas calma, nem tudo está perdido. Senão, não haveriam as maravilhosas estatísticas que mencionamos sobre como o Digital Signage aumenta as vendas e impacta os consumidores.
Vamos, então, às dicas de como é feito um conteúdo efetivo para as vitrines digitais e outros formatos de mídias presentes em pontos de circulação e vendas.
Regras de ouro do conteúdo da Vitrine Digital
Que os vídeos devem ser chamativos e rápidos, já está claro, não é?
Tenha em mente que toda regra tem sua exceção. Aliás, conhecer o seu público deve estar acima até mesmo do mantra dos “poucos segundos”, pois é o público quem dita as tendências.
Mas, nosso objetivo é compartilhar algumas premissas que ajudam na criação desse material, com foco no aumento das suas chances de impacto.
1. Uma só mensagem por sequência
Costumamos pensar que são necessárias muitas palavras para expressar uma ideia, mas, em um vídeo, na verdade, a busca é pela representação visual de uma ideia, com pouco uso de texto. Pouco texto e um bom apelo visual ajudam a passar a mensagem de forma clara em uma cena. Essa consistência deve ser mantida até o final, trazendo, nos demais segundos, apenas complementos da informação principal, e não outros conceitos. Não confunda ou sobrecarregue seu espectador.
Para a escolha do tema, pense naquilo que você contaria para um possível cliente seu se você só tivesse 5 segundos para falar o que deseja. O que você priorizaria? O que seria secundário? O que não poderia ser deixado de fora?
Use uma hierarquia para a criação do layout do vídeo, com destaques e cores usadas nas palavras-chave do conteúdo.
2. Uso de gatilhos mentais
O gatilho é uma palavra ou expressão que, uma vez lida, ativa regiões do cérebro que despertam decisões. No caso do marketing, se o objetivo é despertar uma decisão de compra, os gatilhos mentais empregados podem ser relacionados à escassez daquela oferta, ou à limitação de tempo que a pessoa tem até aquela oferta acabar, à identificação do produto como tendência, e por aí vai. Existem inúmeros gatilhos mentais usados em vendas.
O ponto é não se limitar ao uso de gatilhos “óbvios” sempre. Procure gerar ofertas que realmente tenham a ver com seu público e que gerem uma percepção agradável ao invés de um insistente apelo de vendas.
3. Cores que trazem a atenção e a emoção pretendida
Para o texto
Como dito no tópico 1, as cores ajudam a destacar conteúdos importantes. Além de que, cores complementares, como azul + laranja, por exemplo, conduzem a leitura. A psicologia das cores pode ajudar muito nesse sentido.
Para o layout
No layout, as cores transmitem o “mood” (humor) da informação. Isso quer dizer que, apesar de já muito difundida, a teoria das cores faz sentido na percepção humana a nível mais inconsciente. Os velhos conceitos de que “azul transmite emoções frias” e “vermelho transmite emoções quentes” continuam sendo verdadeiros. Veja aqui o que cada cor transmite.
A ideia é focar nos tons da cor pretendida para enriquecer o material. E balancear com as cores da identidade visual da marca, que podem ser aplicadas sempre para criar consistência nos vídeos.
4. Tempo de leitura dinâmico
As filmagens ou animações chamam a atenção, intrinsecamente, pelo movimento. Usar esses formatos é uma excelente forma de aproveitar o potencial das telas de Digital Signage.
Já usar textos ou imagens estáticas é um “desperdício” no caso dessa mídia, pois é como andar em primeira marcha em um carro muito veloz.
Aposte sempre no dinamismo do conteúdo, mesmo em cenas com tempo de leitura maior. Por exemplo, uma frase como essa precisa de cerca de 2 segundos para ser lida. Se for uma frase um pouco maior, com umas 4 ou 5 palavras a mais, já aumenta mais 1 segundo. O parâmetro é de cerca de 20 palavras serem lidas a cada 5 segundos.
Portanto, leia em voz alta, cronometre o tempo de leitura das palavras do vídeo, e use esses parâmetros para calcular o tempo de cada cena. Em todas elas, aposte em movimentos suaves para não deixar a tela estática.
5. CTA
Com todo esse processo para captar a atenção do espectador, você não vai querer que ele simplesmente assista e vá embora, certo?
Aí é que entra o CTA, que é a Chamada para Ação (Call To Action), ou seja, o que é esperado do cliente que assistiu ao conteúdo: conhecer mais sobre aquele produto, entrar e conversar com um vendedor, acessar o site, e por aí vai.
Transmita essa mensagem de forma natural, para gerar o engajamento necessário, como um convite ou uma consequência vantajosa.
Gostou das nossas dicas de hoje? Nos baseamos na experiência da nossa equipe na produção de vídeos para Digital Signage para redigir o post de hoje. Conheça nosso portfólio!